DIA DAS MÃES
Vídeo do Programa Como Será,com Sandra Annenberg.
ORIGEM DESSA DATA
É comum, no mundo contemporâneo, a comemoração do
Dia das Mães em todo segundo domingo de maio. Essa data já se
tornou sinônimo de afeto, carinho, consideração pelas genitoras e também símbolo
de consumismo. A despeito do viés mercadológico, o Dia das Mães é uma data de
singular importância para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos
familiares. Mas como o segundo domingo de maio passou a ser considerado,
mundialmente, como o Dia das Mães?
Desde a Idade Antiga há relatos de rituais e
festivais em torno de figuras mitológicas maternas e de fenômenos como a
fertilidade. Na Idade Média, havia também muitas referências a respeito da
figura da Mãe, sobretudo o simbolismo judaico-cristão com as figuras de Eva e
Maria. Mas foi apenas no início do século XX que as mães passaram a ter um dia
oficial para serem homenageadas. A escolha da data (todo segundo domingo de
maio) remete à história da americana Anna Jarvis.
Anna Jarvis perdeu sua mãe, Ann Marie
Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Grafton, no estado da
Virgínia Ocidental, EUA. Com a morte da mãe, Anna, diante do sofrimento e da dor
que sentiu, decidiu organizar com a ajuda de outras moças um dia especial para
homenagear todas as mães e para ensinar as crianças a importância da figura
materna.
Anna e suas amigas eram ligadas à Igreja
Metodista da cidade mencionada acima. Em 10 de maio de 1908, o grupo de
Anna conseguiu celebrar um culto em homenagem às mães na Igreja Metodista
Andrews, em Grafton. A repercussão do tema do culto logo chamou atenção de
líderes locais e do então governador do estado de Virgínia Ocidental,
William E. Glasscock. Glassock definiu a data de 26 de abril de
1910 como o dia oficial de comemoração em homenagem às mães.
Logo a repercussão da celebração oficial em
âmbito estadual alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos e foi adotada
também por outros governadores. Por fim, no ano de 1914, o então presidente dos
EUA, Woodrow Wilson, propôs que o dia nacional
das mães fosse comemorado em todo segundo domingo de maio. O importante a ser
mencionado é que a decisão de Wilson foi tomada a partir de sugestão da própria
Anna Jarvis, que ficou internacionalmente conhecida como patrona do Dia
das Mães.
No caso do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado
pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto
Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo
teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas foi somente em 1932,
durante o governo provisório de Getúlio
Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o
molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio.
Por Me. Cláudio Fernandes
site:
FERNANDES, Cláudio. "Dia das Mães"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-das-maes.htm>. Acesso em 08 de maio de 2017.
Releitura da música TREM BALA,de Ana Vilela ,para Campanha do BB.
FERNANDES, Cláudio. "Dia das Mães"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-das-maes.htm>. Acesso em 08 de maio de 2017.
Os Pensadores
Sem minha mãe, acho que jamais
teria me saído bem na pantomima. Ela possuía a mímica mais notável que já vi.
Às vezes, ficava durante horas à janela olhando para a rua e reproduzindo com
as mãos, os olhos e a expressão de sua fisionomia tudo o que se passava lá em
baixo. E foi observando-a assim que eu aprendi não somente a traduzir as
emoções com as minhas mãos e meu rosto, mas sobretudo a estudar o homem...
Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Releitura da música TREM BALA,de Ana Vilela ,para Campanha do BB.
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